Venha a nós, venha a nós, venha a nós…

Quando o lema de alguém é “venha a nós”, ou seja, receber tudo de mão beijada de todos que a cercam, sempre estará a espera de mais e mais. O que fazer?

Venha a nós, venha a nós, venha a nós…

Esse é o único trecho do “Pai Nosso” que muita gente sabe de cor. Mas apenas esse, o restante não.

Talvez você já tenha sentido na pele o quanto é chato alguém só querer receber de você sem nunca oferecer retorno algum.

E, pior do que isso, ainda criticar o que você faz como se estivesse pagando uma fortuna por tudo o que recebe de graça.

Como você se sentiu, caso isso já tenha acontecido com você?

Bem, infelizmente é isso que tem acontecido comigo de uns tempos para cá.

Basicamente por duas razões: uma delas é quando comecei a publicar algumas opiniões políticas de coisas que influenciam a vida de todos nós.

Quer gostemos quer não, a política determina inúmeras coisas na nossa vida, incluindo as finanças e o trabalho.

E eu seria alienada demais se não trouxesse neste espaço alguns assuntos que considero relevantes.

Diante disso, comecei a receber comentários do tipo:

“Fale só de finanças, esse é o seu assunto!”

“Te sigo há muito tempo e melhorei muito minhas finanças. Paguei dívidas e estou bem. Mas você começou a se meter em política e estou deixando o seu blog. Tchau!” 

“Credo…. volta pro assunto de dinheiro, filha. Afffff…..”

É curioso ver como as pessoas estão mimadas ultimamente.

Minha vontade é perguntar de onde elas tiraram a ideia de que têm autoridade para ditar o que outra pessoa diz…

É como se elas realmente acreditassem que os outros existem apenas para satisfazer suas vontades.

Se isso já é feio em crianças, quanto mais em adultos?

E a segunda razão foi ter aberto áreas do blog para publicidade.

Muitas vezes ignoro os comentários desaforados, mas nem sempre dá…

Para quem não sabe, este blog existe desde maio de 2012, portanto, acaba de completar 8 anos.

No mês de março foram abertos banners para anúncios e esta semana, trouxe uma dica de renda extra de um parceiro de negócio.

Essas parcerias me trazem uma renda que me permite, apesar de todos os compromissos que tenho hoje, continuar postando aqui sem cobrar nada de ninguém.

São quase 1.800 textos publicados e UM deles foi patrocinado. UM, nada mais que UM.

Mas isso já foi suficiente para alguns se acharem no direito de me criticar.

Eu ouço (e leio) críticas desde que ingressei na internet, pois o ambiente é propício para que as pessoas digam (e teclem) o que quiserem escondidas atrás de seus computadores.

Já ouvi que sou mercenária por não doar os meus livros e que eu não deveria cobrar palestras e nem cursos, afinal, quem quer saber de finanças é porque não tem dinheiro.

Enfim, é muita ignorância aliada a uma falta de educação ímpar.

E agora chegam críticas pelo meu esforço para poder continuar com o blog que sempre teve (e continua tendo) muito conteúdo gratuito.

Para quem acha que um blog é de graça, pela primeira vez vou mencionar o que já foi investido aqui.

A cifra chega a quase 6 dígitos, ou seja, bem perto de 100 mil reais ao longo de 8 anos.

E a minha pergunta para você é:

Será que você investiria toda essa soma para DOAR o seu conhecimento para os outros?

Não sei qual é a sua resposta, mas sei que foi o que eu fiz.

Porém, em retribuição a todo esse trabalho e investimento, busco ter aqui pessoas que pensam, que queiram aprender e que saibam apreciar o que tenho a oferecer.

Não se trata de querer receber  agradecimentos ou comentários elogiosos, mas sim, de poder trocar experiências como sempre aconteceu.

Sempre houve leitoras me avisando sobre erros, que mandam sugestões, fazem perguntas pertinentes e até enviam críticas que me ajudam a refletir.

Uma das críticas mais severas que recebi aqui é de uma leitora que passou a ser amiga.

Ou seja, não tenho problema com críticas, mas não estou tolerando comentários malcriados de pessoas mimadas que acham que estou aqui para serví-las da forma que querem ser servidas.

Não, eu não estou aqui para servir quem é do time do “venha a nós”…

Considero que depois de tudo, tenho algum direito de expressar o que acredito, mesmo sabendo que nem todos concordam.

E considero que trazer anunciantes idôneos, com todo o cuidado que sempre tive com o conteúdo apresentado aqui, também é um direito que me cabe.

Por isso, gostaria de informar a quem permanecer neste barquinho, que continuaremos com os anunciantes parceiros que aparecem nos banners e que também traremos posts patrocinados sempre que possam somar alguma coisa não só a mim, mas a quem me acompanha por aqui.

E um pedido final:

Valorize as pessoas que buscam levar conteúdo de qualidade. Coloque-se no lugar delas e pense o quanto elas investem quer seja de tempo, de energia e de dinheiro.

Seja grato, pois a ingratidão não é um sentimento nada nobre.

Nos vemos!
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