Mulheres que fazem a diferença – Sandra Lages (Parte final)

Hoje você vai saber como aquela menina de infância difícil e adolescência oprimida deu a volta por cima!

Se você não acompanhou a primeira parte da história da Sandra, clique aqui para ler. 😀

A fofucha da foto é a Sandrinha com sua boneca preferida, a Márcia. Não me lembro muito bem, mas acho que um dia que briguei com ela descontei na Márcia cortando parte de sua franjinha, mas deixa pra lá! Rs…rs…

Este é um resumo da vida que ela levava:

• Sair para trabalhar era um desafio, pois tinha que dar sinal para o ônibus (o que era um problema), talvez carregar uma sacola (o que era ridículo, lembra?), se chovesse então… Tragédia!

• Vencidos os medos e obstáculos do trajeto, lá estava ela no trabalho para aguentar as perseguições das “colegas”. Pouquíssimas eram suas amizades, o que a fazia passar a maior parte do tempo sozinha ou sendo ridicularizada.

• Na hora de ir para casa, o namorado estava cronometrando sua volta e, se chegasse um centésimo de segundo atrasada já era motivo para um interrogatório de horas e horas, afinal, ela devia “estar com alguém por aí”.

• E a pobreza: havia dias em que a refeição era um ovo para quatro pessoas.

Ninguém aguenta isso por muito tempo e ela estava a ponto de desistir de tudo. E foi em meio a esse turbilhão que veio o convite de nossa tia Teresinha para ir à Universal. Foi lá que ela descobriu o mal por trás da perturbação espiritual que enfrentou por toda a vida.

O namorado não quis acompanha-la e ela decidiu terminar tudo. Ela não podia deixar aquela vida nova escapar, pois pela primeira vez vislumbrava um futuro feliz para si.

Aquele Deus por quem ela largou tudo foi quem lhe deu tudo. O namorado, hoje marido, acabou indo para a igreja e, ao lado dela, se tornou um obreiro (essa foto é de 1986!). Mais tarde, os dois fariam a Obra no Altar, pois ele se tornou pastor.

Mesmo nessa época as lutas continuavam, pois ele ainda tinha crises de ciúme e vez ou outra as brigas teimavam em aparecer. Até que ele foi mandado para outro estado e ambos tiveram que enfrentar a distância, o que acabou fazendo enxergarem que as brigas não faziam sentido.

Em 1988 casaram-se e passaram a viver na pele a canção: “Sobre terra ou mar, onde Deus mandar, irei…” Passaram por vários estados do Brasil, Paraguai, Argentina, Bolívia, México e, depois de 25 anos voltaram ao Brasil para continuar a batalha.

A menina que era capaz de se perder a ter de abrir a boca para pedir uma informação teve que vencer mais guerras, aprender um novo idioma e a se virar sozinha para tudo nos países por onde passou. O começo não foi fácil, pois a “velha Sandra” ainda queria reaparecer de vez em quando.

Ela ainda conservava sua timidez, embora tivesse mudado muito em relação ao que era, mas ao entrar para o Godllywood, todos os traumas ficaram no passado de uma vez por todas. Hoje ela faz parte do projeto Mães em Oração, que reúne centenas de mulheres em Porto Alegre (e que também está espalhado por todo o Brasil e algumas partes do mundo). E adivinhem quem fez essa reunião sem o menor problema?

Para quem achava que “não sabia fazer nada”, até mesmo esse vestido foi ela quem deu acabamento!

A história da Sandra mostra que a vida sem Deus é impossível, mas ainda que O tenhamos não viveremos em um mar de rosas. Constantemente temos que estar vencendo nossas próprias guerras, sacrificando nossas vontades e fazendo aquilo que é certo.

Mas para isso temos hoje grupos de auxílio que fazem a nossa caminhada mais plana e prazerosa. Se você é mãe e deseja receber orientações ou mesmo um apoio na difícil e árdua tarefa de criar filhos, conheça o Projeto Mães em Oração clicando aqui.

Se precisa de uma cura interior, informe-se sobre uma palestra especial clicando aqui. Se deseja saber mais sobre o Godllywood, clique aqui e seja bem-vida. Ah! Quase me esqueço! Os homens também não estão sozinhos, pois tem o Intellimen para ajudá-los a serem homens mais fortes. Com tudo isso, acho que já deu para perceber que você não está sozinha, né?

Nos vemos!

 
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