A Bolsa Blindada explodiu!

No último sábado publiquei um texto que foi tão acessado que derrubou o site do ar! Claro que tirei lições disso e quero dividi-las com vocês, vamos lá?

Sexta à noite, depois de ver, mais uma vez, uma série de troca de farpas entre evangélicos e homossexuais no Facebook, ia fazer o que sempre faço: não dar bola.

Detesto agressões e não vejo a menor produtividade em discutir baixando o nível, como estava acontecendo. Nem preciso falar muito, pois você mesma deve ter visto.

Mas resolvi falar a respeito, embora meu blog seja sobre finanças e carreira profissional. Escrevi o post “Evangélicos e O Boticário” na sexta à noite e o agendei para o sábado de manhã. Assim que ele foi ao ar, divulguei nas minhas redes sociais e saí para encontrar com uma amiga que veio do exterior, com quem almocei e acabei passando a tarde toda, sem telefone, sem internet e sem noção de tempo!

Ao chegar em casa vi que o post havia viralizado no Facebook e não tenho nem ideia do quão longe chegou, apenas tive uma pequena noção devido ao fato de que meu site caiu por excesso de tráfego! Muita gente nem sequer conseguiu acessar…

Com isso, aprendi o seguinte:

1) O bom senso sempre prevalece – apesar de ter recebido xingamentos de alguns evangélicos (vários que nem sequer leram o texto), recebi muito mais apoios. Dizem que os evangélicos são desunidos, ignorantes e fanáticos, mas pude ver que não são. Ao contrário, a grande maioria pensa, raciocina e questiona com bom senso. Pena que os poucos que realmente não usam o cérebro que Deus lhes deu acabem sujando o bom nome das igrejas, aliás, de todas, já que as pessoas colocam todas no mesmo saco. Bom senso, como diz o nome, é algo bom e o que é bom sempre prevalece contra o que é mau. Sempre!

2) Acomodação só atrapalha – com base no tráfego normal que tenho no blog, não considerei que deveria analisar um pacote maior de dados caso a audiência subisse repentinamente. Com isso, fiquei acomodada e não atualizei o blog. Com o aumento das visitas, o site caiu, ficando fora do ar por quase 2 dias. Aprendi que temos de estar sempre preparadas para crescer, pois nunca sabemos o que pode acontecer!

3) Não subestimar as ideias – escrevi aquele texto sem a menor pretensão, achando até que pouquíssimas pessoas iriam ler (pelo excesso de postagens sobre isso). Pensei até em deletá-lo por não ter nada a ver com finanças, mas acabei publicando. Vi que as pessoas querem saber de tudo o que as cerca e afeta, e que meu público é composto por pessoas que pensam, analisam e têm bom senso. Por isso, vamos ampliar o leque de informações e jamais subestimar novas ideias!

4) Há bons e maus em todo lugar. É preciso saber conviver, pois isso NUNCA vai mudar – não devemos achar que existe empresa perfeita, família perfeita, país perfeito ou regime político perfeito. A verdade é que não existe nada perfeito, nem nunca haverá. Portanto, para termos uma convivência harmoniosa, devemos ser tolerantes. Não significa que temos que concordar com tudo ou termos opinião sobre tudo (eu não tenho opinião sobre tudo, muito menos sobre o que não me interessa!). Devemos praticar uma única coisa que resume tudo: respeito. Quando respeitamos, somos respeitados.

5) Entendi o que é dar a outra face – finalmente entendi! Não é que devemos ser bobas e deixar as pessoas nos esbofetearem do lado esquerdo e ainda dizer: “bata também no direito!”. Trata-se de algo muito maior e extremamente inteligente: quando nos ofenderem, não vamos revidar. Se falarem mal da nossa fé, deixemos que falem também da nossa forma de vestir, do nosso jeito de falar ou de como nosso quadril é mais largo do que deveria! Dar a outra face é não dar o troco, mesmo quando podemos, pois quem ataca é porque não tem argumento, e quem não tem argumento, não sabe dialogar, e quem não sabe dialogar, ainda não evoluiu como ser humano.

Para terminar…

Ontem, depois de ter visto várias pessoas publicando palavras de ódio por causa das fotos da parada gay (onde uma mulher está crucificada e homens vestidos de Jesus estão beijando outros homens), refleti e quero deixar o seguinte pensamento:

Quando Jesus estava na cruz, foi grandemente ofendido, xingado e ridicularizado pelas pessoas. Elas O mandavam descer da cruz, gritavam que Ele deveria mostrar que era o Filho de Deus, e que, se fizesse isso, creriam nEle. Debocharam, criticaram e blasfemaram, mas o que Jesus fez? Orou por eles, dizendo:

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.” (Lucas 23:34)

Façamos o mesmo nos dias de hoje.

Nos vemos!
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