Tudo o que plantamos, colheremos porque esta é a lei da semeadura. Porém, há mais coisas que precisam ser ditas sobre isso. Acompanhe!
Colhemos o que plantamos (e o contrário também é válido!)
A lei da semeadura parte de uma premissa natural e imutável onde só é possível colher no presente e no futuro o que se plantou no passado.
Logo, aquilo que não plantarmos, não colheremos.
Há pessoas que se julgam muito boas porque não matam, não roubam, não enganam o próximo, não mentem etc.
Elas querem colher bondade ao não fazerem maldades, porém, além de isso ser o mínimo que se espera de uma pessoa de caráter, não fazer algo não significa plantar.
Para colher o bem é preciso plantar o bem, não basta apenas não fazer o mal. Percebe a enorme diferença?
É comum que algumas pessoas, ao passarem por situações difíceis, digam coisas como: “por que isso está acontecendo comigo se eu não faço mal a ninguém?”
Muitas vezes queremos colher bons frutos por inércia, digamos assim, mas a lei não funciona dessa forma.
De novo: para colher o bem é preciso plantar o bem.
Você não colhe laranjas só porque não plantou jiló, não é mesmo?
E mais, veja o que a Bíblia nos ensina em Eclesiastes 11:6.
“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.“
Ou seja, temos que plantar além do que queremos colher, pois nem todas as sementes prosperarão.
Portanto, se queremos receber o bem, temos de fazer o bem (não apenas não fazer o mal) e em uma quantidade muito mais generosa do que aquilo que esperamos colher.
A passagem abaixo também fala sobre a lei da semeadura:
“E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.“– Lucas 6:31
Veja como é preciso fazer (plantar) primeiro para receber (colher) depois.
Por isso, medite nas seguintes questões:
Qual é o bem que você tem feito às pessoas?
O que você está plantando é diferente do que quer colher?
Você ainda acha que é justo que você receba o bem só porque não faz o mal?
Espero seu comentário e nos vemos na próxima segunda-feira!
