Adaptação: palavra-chave para os dias de hoje

por | ago 31, 2016 | Comportamento

O mundo está mudando mais rápido do que nunca e quem não se adapta a essas mudanças, cedo ou tarde, acaba perdendo. E ontem foi o meu dia de me adaptar e abandonar uma expressão antiga da Língua Portuguesa!

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Vou confessar aqui e agora que o “politicamente correto” é um negócio muito chato! Não sou adepta ao fato de que não devo dizer isso ou fazer aquilo porque se tornou politicamente errado. Se a minha opinião diz uma coisa não vou agir de maneira contrária só para “parecer” correta. Nisso eu não quero me adaptar… Nós somos pessoas e não camaleões (embora eles sejam lindos)!

Mas há algumas expressões antigas, enraizadas em nossa cultura e idioma que alimentam conceitos errados que devem ser abolidos para vivermos num mundo mais harmonioso.

Uma vez eu disse que o marido de uma colega era cego e fui corrigida: “Você deve se referir a ele como ‘deficiente visual’ e não cego!” Imediatamente respondi, dizendo: “Não, deficiente visual sou eu que sou míope (eu era na época) o Fulano é cego. O nome da condição é cegueira, portanto ele é cego”. E continuei me referindo aos cegos como cegos e afirmando: “gente, eles são cegos, hello!!!”  Até que…. entrevistando o Dudu Braga, filho do Roberto Carlos (que tem um tipo de cegueira), perguntei se ele se importava com a palavra cego ou se preferia deficiente visual. A resposta dele foi fantástica (aliás, ele é fantástico!):

“Olha, eu vou ser bem direto com você. Esse negócio de ficar escolhendo formas engenhosas de falar me irrita um pouco, mas quando comecei a perder a visão, bastava ouvir a palavra ‘cego’ e eu ficava realmente incomodado. Eu estava passando por um momento muito difícil e estava sensível, então me sentia ofendido sim. Hoje eu já não ligo, só explico que não sou cego, pois tenho percepções de luz, por isso a palavra não se encaixa muito bem a mim. Mas se quer me chamar de cego em vez de Dudu, o que eu vou fazer?”

Quando ouvi isso entendi o seguinte: se a pessoa se sente ofendida, então é uma ofensa sim, mesmo que para mim não seja ou que eu não tenha tido a intenção de ofender. E como não tenho intenção de ofender, prefiro me adaptar e mudar o termo.

Estou tocando nesse assunto porque ontem o título do meu post era “Dia negro: problemas financeiros levam 6 pessoas à morte”. O texto foi ao ar logo cedo e estava tudo bem até que recebi este comentário na parte da tarde:

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Ao qual respondi da seguinte forma:

Screen Shot 2016-08-30 at 21.35.37

Aparentemente não há nada de errado com a resposta, porém, mais para o final da tarde lembrei da conversa que tive com o Dudu e sobre a conclusão que cheguei: se a pessoa se sente ofendida…

Entrei no blog e mudei o título para “Dia triste”, não para parecer politicamente correta, mas sim para usar o termo mais adequado ao que eu queria dizer. Há séculos os negros têm sido tratados como “sinônimo” de coisas ruins, mas no mundo de hoje já não tem sentido continuar alimentando essas ideias. Nós temos que evoluir.

Também me lembrei de que não gosto do verbo “judiar”, porque significa dar o tratamento (ruim) que se deve dar a um judeu… 🙁 Cada um sabe onde seu calo aperta, né? Eu sei que as pessoas nem se tocam a respeito disso e que não pretendem ofender quando falam judiar, judiação ou judiaria como se diz no Sul, mas que eu não gosto, não gosto…

Portanto, a ordem do dia é adaptar-se, sem ser fingida ou dissimulada. É compreender o motivo pelo qual algumas expressões ofendem e aboli-las do vocabulário. Se você fala alguma coisa que incomoda alguém, será que vale mesmo a pena continuar só porque você não tem intenção de ofender ou até mesmo porque acha frescura ou qualquer coisa do tipo? Não se trata apenas de mudar para agradar, mas de compreender de fato que expressões como essas alimentam ideias furadas e isso precisa acabar.

Agora eu quero saber: você tem alguma coisa que não gosta que as pessoas digam ou façam? Divida com a gente para que possamos nos adaptar e mudar! 😀

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