Nos primeiros dias do ano, há uma certa euforia, além de muita expectativa pelo que virá. É hora de dar as boas-vindas ao ano que se inicia, mas também de refletir sobre o que é mais importante!

Porque o fim das coisas é melhor do que o começo
Os preparativos para a entrada do ano nos deixaram bastante atarefadas, não é mesmo?
Arrumar e decorar a casa, preparar a ceia, escolher a roupa adequada, instruir os filhos para se comportarem diante das visitas…
Tudo precisa estar perfeito para que a data fique marcada na memória de todos.
Sem dúvida, tudo isso é muito bom, porém, também é momento de refletir.
É hora de usar o passado como referência e fazer as correções necessárias na rota que a vida está trilhando para que os dias que virão sejam melhores do que aqueles que não voltam mais.
O início de cada ano não se resume à troca de calendário, mas, sim, à expectativa de um novo ciclo que traz consigo oportunidades e esperança.
E para que 2023 seja realmente melhor não basta desejar, almejar nem mesmo ansiar, mas sim, sacrificar em prol daquilo que queremos.
Não basta querer estar bem com a família, é preciso ter paciência, tolerância e respeitar as diferenças, sejam elas quais forem.
Não basta querer prosperar, é preciso se esforçar por aquilo que se quer, poupar e viver com responsabilidade, dentro daquilo que é possível.
Não basta comemorar o começo, é preciso pensar no fim.
Isso mesmo, no fim de todas as coisas, o que inclui a nós mesmos.
Em suas sábias palavras, o rei Salomão nos instrui a esse respeito:
“Melhor é o fim de todas as coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito. Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos. Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta. Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que veem o sol. Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” (Eclesiastes 7:8-12).
O paciente de espírito, que não se ira e que não vive no passado, é sábio e possui a verdadeira vida, assim como aquele que pensa mais no fim das coisas do que no princípio delas.
Quando pensamos que não estaremos aqui para sempre e que muitos dos que estavam preocupados com os preparativos para este novo ano já não estão mais aqui, passamos a dar mais valor ao que realmente interessa.
Os problemas cotidianos deixam de fazer sentido e voltamos os nossos olhos para coisas mais importantes.
Perdoamos, pedimos perdão, somos gratos, preferimos dar mais do que receber e passamos a valorizar mais o que está dentro de nós do que aquilo que vem de fora.
Comemorar os inícios é algo muito bom, mas não devemos esquecer de meditar sobre o fim de todas as coisas, para que, de fato, o último momento — venha quando vier — seja melhor do que o princípio.
Feliz 2023!
Nos vemos!
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