Dando sequência ao tema de ontem – indecisão – vamos fazer uma análise de como a dúvida chega até nós e porque consegue nos atrapalhar.
Dúvida vem travestida de facilidade
A razão pela qual as dúvidas nos atrapalham tanto é porque, geralmente, vêm em forma de facilidades.
Por natureza, nós optamos sempre pelo que é mais fácil, pois fomos “programados” para isso.
A ciência já comprovou que o nosso cérebro trabalha usando o mínimo de energia necessária e isso não significa que ele seja preguiçoso, mas sim, eficiente.
Tanto é que os aparelhos eletroeletrônicos mais sofisticados buscam copiar o nosso sistema, pois tentam oferecer o máximo de performance gastando o mínimo de energia.
Porém, diferentemente dos aparelhos, que apenas cumprem uma programação prévia, e dos animais irracionais, que agem por instinto, nós somos dotados de inteligência.
E é ela que nos permite fazer escolhas, modificar as coisas e criar tantas outras.
Só que, inegavelmente, pensar dá trabalho!
É por essa razão que, em muitos casos, entramos no automático ao realizarmos tarefas simples e repetitivas, como escovar os dentes e tomar banho.
Ou seja, tudo o que se torna fácil com o passar do tempo, não requer mais raciocínio.
E é justamente aí que as dúvidas, digamos, “se aproveitam” de nós, pois elas quase sempre oferecem facilidades.
Nem tudo que é fácil vale a pena
Embora o assunto principal do blog seja finanças, muitas vezes recebo mensagens pedindo ajuda sobre relacionamentos.
E não à toa, afinal, a segunda maior causa de divórcio no mundo são os problemas financeiros.
Mas o que percebo é que, no fundo, a pessoa sabe o que deveria fazer, mas não faz porque as dúvidas atrapalham e, por sua vez, essas dúvidas estão sempre ligadas a alguma facilidade.
Por exemplo: na semana passada uma moça me escreveu contando que o namorado vive pedindo dinheiro emprestado, mas nem sequer menciona quando e como vai pagar.
As poucas vezes que ela pergunta sobre trabalho – pois ele não trabalha e nem busca emprego – ele fica nervoso e ameaça terminar o namoro.
Quando ela fala sobre dinheiro ele a chama de interesseira, diz que ela não o ama só porque ele é pobre e que ele deveria buscar alguém que o ame “como ele é”.
Isso já dura anos e, apesar de não haver nenhum indício de que ele vá mudar, ela continua com ele e se diz “cheia de dúvidas” sobre o que fazer.
E essas dúvidas vêm em forma de “facilidades” que, neste caso, ela mesma expôs, ainda que indiretamente:
- Se eu não tocar em assunto de trabalho, dinheiro e não cobrar os milhares de reais que ele me deve, não brigaremos nunca, pois em todo o resto nos damos bem;
- Ele age assim porque não tem os pais e mora com os avós, mas quando eles vierem a faltar, ele vai aprender a se virar sozinho;
- Talvez ele tenha entendido que eu, por estar trabalhando e ele não, devo ajudá-lo. Quem sabe ele não faria o mesmo por mim?
É fácil perceber como a pessoa se cercou de dúvidas que se travestem de facilidades, afinal:
- É mais fácil não cobrar uma mudança – ainda que necessária – para evitar discussões;
- Tentar justificar erros usando alguma fraqueza é mais fácil do que enfrentar a realidade;
- Criar hipóteses, ainda que remotas, também é mais fácil do que analisar os fatos.
No fundo, não há dúvida
Ao fim da mensagem, ela mesma escreveu:
“Se ele me descarta toda vez que eu falo de dinheiro é porque, para ele, só o dinheiro vale. Para ele, eu não sou nada!”
E a pergunta principal depois de ter contado tudo isso é se ela estava mesmo sendo interesseira ou se devia terminar o namoro, pois estava “em dúvida”.
Pedi que ela lesse a última frase da mensagem: “Para ele, eu não sou nada!”
Uma pessoa que diz isso possui alguma dúvida?
Claro que não! Ela simplesmente estava se deixando levar pela emoção e pelo que parecia “mais fácil”.
Obviamente que é mais fácil não discutir, continuar como está e ficar criando fantasias para evitar uma realidade que não é nada boa.
Mas seria essa a melhor opção? Claro que não!
Portanto, a dica é simples de entender, mas não tão simples de praticar:
Sempre que estiver com alguma dúvida, analise qual é a facilidade que ela propõe.
Veja qual é o argumento que ela apresenta e se esse “fácil” não vai tornar a sua vida mais difícil.
Não é à toa que a porcentagem de pessoas bem-sucedidas é mínima, pois a maioria escolhe descer a ladeira em vez de subir a montanha.
Mas a pergunta é: no fim da caminhada, quem terá a melhor visão?
Nos vemos!
Confira o post anterior clicando aqui.
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