Home office, o que era bom virou problema – 59 de 100

por | nov 20, 2020 | 100 DIAS PARA 2021

Uma pesquisa sobre a satisfação dos brasileiros em relação ao home office revela que o que era um casamento feliz no início está virando divórcio.

Home office, o que era bom virou problema

Desde o início da pandemia, certamente um dos assuntos mais comentados nas redes sociais era sobre a experiência trabalhar de casa.

Diante disso, a startup Orbit Data Science resolveu mapear quase 5 mil comentários publicados nas redes sobre o assunto para saber a opinião dos brasileiros.

A forma como a pesquisa foi desenvolvida é bem interessante, pois acompanhou a mudança de opinião no decorrer da quarentena.

Para isso, o estudo foi dividido em 4 partes:

  • Pré-Impacto – ocorrido nos meses de janeiro e fevereiro
  • Impacto – em março, quando o lockdown foi decretado e as pessoas efetivamente começaram a trabalhar de casa
  • Adaptação – entre abril e julho
  • Consolidação – agosto e setembro

Para acessar o estudo completo, gráficos e outras informações, clique aqui.

Resumindo, o estudo chegou às seguintes conclusões:

Pré-Impacto – Fase 1 – Amplamente elogiado

Nesse período o home office foi elogiado por 71,3% dos brasileiros.

A princípio, os comentários positivos se referiam à comodidade, por exemplo:

“Fico mais à vontade”, “Trabalho com a roupa que eu quero”, “Tenho tempo para outras atividades”.

Ao passo que as principais reclamações eram sobre as distrações que envolvem estar em casa e o fato de a família não entender esse tipo de trabalho.

 

Impacto – Fase 2 – Aumento das críticas

Depois que o período inicial passou, as reclamações, que antes eram de 26,4%, subiram para 38,5%.

De acordo com o estudo, a maior reclamação foi o aumento da jornada de trabalho.

Apesar disso, os comentários positivos ainda eram maioria e nesse fase até surgiu a tag “Queria que meu trabalho fosse home office.”

 

Adaptação – Fase 3 – Percepção se torna negativa

Nesse período as críticas ao home office ultrapassaram os 50%, enquanto os elogios ficaram em 45% (a diferença se refere a comentários neutros).

Nesse momento, as reclamações giravam em torno da saúde, por exemplo:

“Fiquei com dor nas costas” e “Fiquei com dores no corpo”.

 

Consolidação – Fase 4 – Polarização sobre a volta ao escritório

Esta fase, ocorrida entre julho e setembro, mostra que houve uma polarização da discussão e os elogios ao Home Office voltam a ser maioria (51%) e as críticas ficaram em 43%.

Os comentários mais frequentes de quem elogiou o home office foram:

“Não quero voltar ao escritório”, “Sinto falta do home office” e “Queria que meu trabalho fosse para sempre home office.

Uma curiosidade extra fica por conta de um dado apurado no estudo: uma parcela do público que reclamou do home office na fase de adaptação, sentiu falta dele assim que voltou ao trabalho presencial.

Analisando os dados

O curioso dessa pesquisa, na minha opinião, é como muitas as pessoas são imediatistas e sentimentais, e por conta disso, quase nunca sabem o que querem.

Talvez você esteja pensando de onde tirei essa conclusão, mas é bem simples:

Em um primeiro momento, sem dar tempo ao tempo, a maioria se baseou apenas pela comodidade que sentiria.

Lembrando que estamos falando de janeiro e fevereiro, antes do lockdown, quando apenas aventava-se a possibilidade de ocorrer no Brasil o que estava acontecendo na Europa.

Isso foi suficiente para publicar nas redes sociais que trabalhar em casa era a melhor coisa do mundo, mesmo sem ter vivido a experiência.

Na fase 2, com apenas alguns meses de trabalho em casa, a maioria já queria definir a forma de trabalhar pelo resto da vida, prova disso é a criação da tag “Queria que meu trabalho fosse home office.”

As pessoas ainda estavam motivadas por conta da novidade, então, isso manteve os elogios em alta.

Porém, chegando à fase 3, as dores por não ter móveis ergonomicamente apropriados, a jornada mais longa e o fato de não saber até quando a situação iria continuar começou a angustiar as pessoas.

E, inesperadamente, quando as pessoas resolveriam os problemas dos quais haviam acabado de reclamar, pois voltariam ao trabalho presencial, a maioria declarou sentir falta de casa!

Certamente o home office não se encaixa ao perfil de todo mundo, mas a pesquisa mostra mais do que simplesmente a preferência por trabalhar dentro ou fora de casa.

Vemos claramente que a maioria das pessoas se baseia muito mais por percepções e sentimentos do que pela razão e isso tem sido uma constante.

Mas, agora, quero saber a sua opinião – já que o assunto deste post é pesquisa!

O que mais você gostou nessa quarentena e o que mais detestou?

Participe deixando seu comentário. 😀

Nos vemos amanhã!

 

 

Confira o post anterior clicando aqui.

 

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