Uma pesquisa sobre a satisfação dos brasileiros em relação ao home office revela que o que era um casamento feliz no início está virando divórcio.
Home office, o que era bom virou problema
Desde o início da pandemia, certamente um dos assuntos mais comentados nas redes sociais era sobre a experiência trabalhar de casa.
Diante disso, a startup Orbit Data Science resolveu mapear quase 5 mil comentários publicados nas redes sobre o assunto para saber a opinião dos brasileiros.
A forma como a pesquisa foi desenvolvida é bem interessante, pois acompanhou a mudança de opinião no decorrer da quarentena.
Para isso, o estudo foi dividido em 4 partes:
- Pré-Impacto – ocorrido nos meses de janeiro e fevereiro
- Impacto – em março, quando o lockdown foi decretado e as pessoas efetivamente começaram a trabalhar de casa
- Adaptação – entre abril e julho
- Consolidação – agosto e setembro
Para acessar o estudo completo, gráficos e outras informações, clique aqui.
Resumindo, o estudo chegou às seguintes conclusões:
Pré-Impacto – Fase 1 – Amplamente elogiado
Nesse período o home office foi elogiado por 71,3% dos brasileiros.
A princípio, os comentários positivos se referiam à comodidade, por exemplo:
“Fico mais à vontade”, “Trabalho com a roupa que eu quero”, “Tenho tempo para outras atividades”.
Ao passo que as principais reclamações eram sobre as distrações que envolvem estar em casa e o fato de a família não entender esse tipo de trabalho.
Impacto – Fase 2 – Aumento das críticas
Depois que o período inicial passou, as reclamações, que antes eram de 26,4%, subiram para 38,5%.
De acordo com o estudo, a maior reclamação foi o aumento da jornada de trabalho.
Apesar disso, os comentários positivos ainda eram maioria e nesse fase até surgiu a tag “Queria que meu trabalho fosse home office.”
Adaptação – Fase 3 – Percepção se torna negativa
Nesse período as críticas ao home office ultrapassaram os 50%, enquanto os elogios ficaram em 45% (a diferença se refere a comentários neutros).
Nesse momento, as reclamações giravam em torno da saúde, por exemplo:
“Fiquei com dor nas costas” e “Fiquei com dores no corpo”.
Consolidação – Fase 4 – Polarização sobre a volta ao escritório
Esta fase, ocorrida entre julho e setembro, mostra que houve uma polarização da discussão e os elogios ao Home Office voltam a ser maioria (51%) e as críticas ficaram em 43%.
Os comentários mais frequentes de quem elogiou o home office foram:
“Não quero voltar ao escritório”, “Sinto falta do home office” e “Queria que meu trabalho fosse para sempre home office.
Uma curiosidade extra fica por conta de um dado apurado no estudo: uma parcela do público que reclamou do home office na fase de adaptação, sentiu falta dele assim que voltou ao trabalho presencial.
Analisando os dados
O curioso dessa pesquisa, na minha opinião, é como muitas as pessoas são imediatistas e sentimentais, e por conta disso, quase nunca sabem o que querem.
Talvez você esteja pensando de onde tirei essa conclusão, mas é bem simples:
Em um primeiro momento, sem dar tempo ao tempo, a maioria se baseou apenas pela comodidade que sentiria.
Lembrando que estamos falando de janeiro e fevereiro, antes do lockdown, quando apenas aventava-se a possibilidade de ocorrer no Brasil o que estava acontecendo na Europa.
Isso foi suficiente para publicar nas redes sociais que trabalhar em casa era a melhor coisa do mundo, mesmo sem ter vivido a experiência.
Na fase 2, com apenas alguns meses de trabalho em casa, a maioria já queria definir a forma de trabalhar pelo resto da vida, prova disso é a criação da tag “Queria que meu trabalho fosse home office.”
As pessoas ainda estavam motivadas por conta da novidade, então, isso manteve os elogios em alta.
Porém, chegando à fase 3, as dores por não ter móveis ergonomicamente apropriados, a jornada mais longa e o fato de não saber até quando a situação iria continuar começou a angustiar as pessoas.
E, inesperadamente, quando as pessoas resolveriam os problemas dos quais haviam acabado de reclamar, pois voltariam ao trabalho presencial, a maioria declarou sentir falta de casa!
Certamente o home office não se encaixa ao perfil de todo mundo, mas a pesquisa mostra mais do que simplesmente a preferência por trabalhar dentro ou fora de casa.
Vemos claramente que a maioria das pessoas se baseia muito mais por percepções e sentimentos do que pela razão e isso tem sido uma constante.
Mas, agora, quero saber a sua opinião – já que o assunto deste post é pesquisa!
O que mais você gostou nessa quarentena e o que mais detestou?
Participe deixando seu comentário. 😀
Nos vemos amanhã!
Confira o post anterior clicando aqui.
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