Manipulação de notícia na prática

por | abr 14, 2020 | Notícias

Uma mulher é presa em Araraquara, cidade do interior paulista, e o caso vira ferramenta de manipulação de notícia. Confira.

Manipulação de notícia na prática

Silvana Tavares Zavatti, de 44 anos, estava sentada, sozinha, no banco de uma praça em Araraquara, interior de São Paulo.

Enquanto tomava uma bebida que trazia em uma garrafa foi abordada por um homem de máscara que dizia que ela estava infringindo um decreto do prefeito.

Edinho Silva, do PT, decretou isolamento social na cidade e, em razão disso, a guarda municipal se achou no direito de prender uma mulher – sozinha – em uma praça pública.

Antes que qualquer um de nós comece a emitir opiniões, é preciso saber o que vem primeiro: uma lei constitucional ou um decreto municipal.

E a resposta é esta:

Na ordem hierárquica, a constituição é a base de toda a ordenação jurídica, superior a todas as leis, que não podem contrariá-la, sob pena de serem inconstitucionais. Lei inconstitucional não se cumpre, pois não obriga nem desobriga ninguém, porque não tem validade. A lei, por sua vez, é superior ao decreto, que não pode contrariá-la, sob pena de ser ilegal e não ter validade.

Quando o assunto é o direito, não importa o que eu acho, importa o que é. Leia mais sobre isso clicando aqui.

Sendo assim, nenhum decreto é maior do que a constituição federal e o direito de ir e vir é garantido por ela.

Essa mulher não estava promovendo nenhum tipo de aglomeração e, segundo o que todos nós sabemos, esse é o sentido do isolamento.

Não houve aglomeração, mas houve prisão, enquanto usuários de craque estavam tranquilos na mesma praça, segundo Silvana.

Porém, como o interesse de alguns meios de comunicação é manipular, eis que o G1, campeão absoluto da manipulação, estampa a notícia abaixo:

 

A manchete dá a entender que, primeiro, a mulher morde o guarda e, por isso, é detida. Mas a verdade não é essa.

Silvana mordeu uma das guardas porque estava sendo sufocada após ser abordada violentamente por 4 deles (sendo 2 homens).

Ela descumpriu um decreto mas que, segundo a hierarquia da legislação brasileira, não tem valor, pois fere um direito constitucional que está acima de qualquer lei, decreto, portaria, resolução ou instrução.

Silvana sabia de seus direitos, mas mesmo assim, foi presa e agora vai responder por lesão corporal (pela mordida), entre outros “delitos”.

Quanto aos guardas que a abordaram com violência e quase a sufocaram por nada, provavelmente não vai acontecer repreensão alguma.

Talvez ganhem parabéns do prefeito, afinal, fizeram direitinho o que ele mandou.

A estratégia do G1 quando cria uma manchete dessas é contar com algo que realmente acontece:

Que as pessoas leiam apenas as “letras grandes” e, talvez, assistam o vídeo.

Como existe a probabilidade de que alguns assistam o vídeo, este foi editado para fazer com que Silvana pareça uma mulher descontrolada que morde policiais e sai de casa com o intuito de infringir a lei e a ordem.

Veja a matéria tendenciosa do G1 clicando aqui, mas procure não fazer isso logo depois do almoço. Enjoa, pode dar indigestão. Fica a dica.

Ontem à noite o Jornal da Record reportou a matéria (veja abaixo) mostrando o que aconteceu antes da prisão e permitindo que Silvana falasse.

Será que o G1, da Globo, não tem repórteres em Araraquara para cumprir um fundamento básico do jornalismo que é ouvir os dois lados?

Surpreendentemente, o G1 que vive desmerecendo policiais resolveu defendê-los. Interessante…

Quanto à hierarquia das leis, está claro: o decreto municipal não tem valor quando contraria a Constituição.

Tanto é que Silvana não vai responder por infringir o decreto inválido, mas por ter mordido a policial, resistido à prisão e mais outros penduricalhos que serão usados contra ela.

De tudo isso, fica a pergunta: a quem interessa essa manipulação?

A quem interessa que pessoas sejam presas, enquanto bandidos sejam soltos e andem livremente, como já abordamos neste post.

Este é um site de finanças e empreendedorismo, mas não dá para ficarmos calados diante das arbitrariedades que estão sendo cometidas país afora.

Não há como não se revoltar diante disso. Simplesmente não há como.

Ontem eu saí para trabalhar, pois voltei a apresentar o JR Dinheiro ao vivo depois de 3 semanas gravando de casa.

Mas, pela primeira vez na vida, tive medo ao ver uma viatura de polícia pelo caminho.

A sensação de insegurança é indescritível, pois agora, parece que todos somos infratores, pois nem a Constituição está sendo respeitada.

A quem interessa um país sem lei? Pense!

Nos vemos!

 
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