Deus abençoou Jo quando ele orava por seus amigas. Mas, que “amigos” eram aqueles?
Quem eram os amigos de Jó?
Quem lê essa passagem sem analisar o contexto pode pensar que o fato de orarmos pelos nossos amigos fará com que Deus nos abençoe, porque foi isso que livrou Jó do cativeiro.
Mas a história não é bem assim…
Os “amigos” que estiveram com Jó quando ele perdeu tudo, incluindo os filhos e a própria saúde, não foram até ele para levar consolo e palavras de fé.
Muito pelo contrário!
Por praticamente todo o tempo que estiveram com Jó, eles tentaram convencê-lo de que ele havia cometido algum pecado muito grande, que aquilo era um castigo de Deus e que ele precisava se consertar dos seus maus caminhos, sendo que Jó não tinha feito nada disso.
Eles não foram nada amigos, mas sim, acusadores.
Será que você oraria por pessoas assim, que só sabem criticar e apontar o dedo para você?
Agora você entende que o fato de Jó “orar pelos seus amigos” não foi uma coisa tão simples.
Além de aturar os “amigos” o colocando ainda mais para baixo e fazendo acusações sem nenhum fundamento, Jó teve a grandeza de pedir o bem para eles, de interceder a Deus por aquelas pessoas que só o aborreceram.
Mais tarde, Jesus enfatizou esse ensinamento.
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.” – Mateus 5:44
Como vimos ontem, somos livres quando obedecemos e não quando seguimos os conselhos do coração.
E o ensinamento de hoje nos mostra que a obediência nos livra do cativeiro e traz em dobro tudo o que perdemos quando seguíamos os desejos enganosos do coração.
Até amanhã!