Desafio lançado: vamos postar uma série de textos com o tema “O que a Bíblia fala sobre…” todas as segundas-feiras. Quem topa estar por aqui toda semana?
Ninguém quer ser pobre, mas a maioria é. Por quê?
São muitas as respostas para essa pergunta, mas as que mais agradam são aquelas que jogam a culpa sobre os ombros de terceiros, tais como: a pobreza é culpa…
• …do governo que nunca me ajudou;
• …da falta de oportunidades que os outros têm, mas eu nunca tenho;
• …da escola que não me ensinou como enriquecer;
• …dos meus pais que não souberam me educar;
• …do meu patrão que não aumenta meu salário.
Mas, independentemente do que as pessoas acham, a Bíblia deixa claro de onde vem a pobreza.
Quem despreza a disciplina cai na pobreza e na vergonha, mas quem acolhe a repreensão recebe tratamento honroso.
Provérbios 13:18
A passagem é tão clara que nem necessitaria de explicações, porém, vamos analisar com calma, pois há inúmeros ensinamentos nessas poucas palavras (muitos mais do que você lerá neste pequeno texto, aliás!).
A primeira lição é a causa da pobreza e da vergonha: o desprezo à disciplina.
Essa é a razão da pobreza e da vergonha que sempre a acompanha: não ser disciplinado.
Embora tenhamos um Estado corrupto, independentemente de quem esteja no governo, (lembrando que Estado é a máquina pública como um todo e governo é quem administra o Estado por um período), há pessoas que prosperam honestamente, debaixo das mesmas leis. Logo, essa não é a causa.
Embora nem todos tenham as mesmas oportunidades, não tenham aprendido coisas úteis na escola e nem de seus pais e que haja empregadores injustos, nada disso impede uma pessoa de vencer, pois sempre temos a chance de fazer as coisas de forma diferente:
• Criando oportunidades;
• Aprendendo por conta própria;
• Buscando um emprego melhor.
Quando não o fazemos é porque não estamos focando nisso, em outras palavras, é porque não é uma prioridade para nós.
Afinal de contas, quando você quer uma coisa, cedo ou tarde você consegue. E por que você consegue?
Porque há disciplina. Quando você quer muito uma coisa, você…
• …pensa sobre aquilo o tempo todo;
• …cria um plano de ação;
• …coloca o plano em prática e se não dá certo, você tenta de outro jeito;
• …repete o processo até dar certo.
Quem ama a disciplina, “acolhe a repreensão” e isso nos traz uma revelação de extrema importância.
Uma pessoa que despreza a disciplina e vive lamentando sobre as coisas que não dão certo, jogando a culpa terceiros, está falando o seguinte sobre si mesmo:
“Eu deveria ter direito a isso, isso e aquilo, mas por causa disso, disso e daquilo é que eu não tenho. A vida é injusta comigo!”
Tudo para essa pessoa é sobre ela mesma e o quanto ela é injustiçada.
Por outro lado, quem ama a disciplina, toma a responsabilidade para si e entende que é preciso primeiro ser humilde para depois receber “tratamento honroso”.
Ela aceita ser chamada a atenção, ser repreendida, em outras palavras: ela aceita ser educada.
Essa pessoa entende que a vida não é sobre ela, mas que as coisas acontecem por meio dela. E isso muda tudo!
Ao fim de uma cirurgia, quem recebe os parabéns: o médico ou o bisturi?
Ninguém diz:
“Essa operação foi um sucesso porque o cirurgião usou a lâmina de bisturi japonesa Feather, uma das melhores do mundo feita de aço carbono. Uau, deixa eu fazer uma selfie com esse bisturi top das galáxias!”
O bisturi foi apenas a ferramenta que cumpriu o seu papel, ou seja, um objeto que não fez nada além daquilo que foi criado para fazer. Afinal, se ele não fizer isso, servirá para quê? Entre os instrumentos cirúrgicos você não verá nenhum que sirva apenas como enfeite. Ou são úteis para um propósito – salvar a vida do paciente – ou nem sequer estariam ali.
Nós somos como o bisturi: feitos de materiais diferentes, para cirurgias diferentes, utilizado por profissionais diferentes, mas somos apenas um bisturi que deve cumprir o seu propósito que, diga-se de passagem, não é para sua própria honra, mas para suprir a necessidade de um terceiro, nesse caso, o paciente.
O médico deve algo ao seu bisturi? Claro que não!
O que o médico precisa é que o bisturi esteja pronto na hora que precisar ser usado. Sem ele a cirurgia não acontece, mas se ele não funcionar, será substituído rapidamente. Simples assim.
Quando nós desprezamos a disciplina, fatalmente não fazemos aquilo que deveríamos estar fazendo e é dessa negligência que vem a pobreza e a vergonha.
Portanto, devemos entender qual é o nosso lugar, pararmos de culpar os outros por aquilo que nós não estamos fazendo e passar a fazer o que temos de fazer, sentindo vontade ou não.
Seremos repreendidos ao longo do caminho? Tomara que sim, pois cada repreensão é uma oportunidade de aprendermos.
Entende agora por que não é certo dizermos que não temos oportunidades? A questão é apenas se enxergamos a oportunidade e a aproveitamos, pois ela está em todo lugar, todos os dias.
É desse comportamento disciplinado e do acolhimento da repreensão que vem tanto a riqueza como o tratamento honroso.
É difícil viver desta forma? Sim, bastante! Afinal, se fosse fácil, a maioria seria rica e não pobre.
Mas apesar de que viver na disciplina e na humildade é díficil, viver na pobreza e na vergonha também é.
Portanto, cabe a cada um de nós escolhermos o nosso difícil.
Se esta mensagem lhe ajudou, deixe um comentário, ainda que seja um simples: “sim, me ajudou”. Dessa forma eu saberei se estou cumprindo o meu papel.
Nos vemos!
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