Resolução nº 1 para 2014

A Daphne tem 31 anos e é do Paraná. Desde seu primeiro emprego – aos 16 anos – já adquiriu as primeiras dívidas e, hoje, passados 15 anos, ainda luta para se livrar delas. Vamos conhecê-la?

Assim como muitas mulheres, Daphne não sabia usar o crédito a seu favor e, assim que começou a trabalhar já abriu crediário numa loja. Saiu de lá se sentido poderosa e gastou que nem gente grande. Conclusão: se enrolou toda. Sem controle, ela descobriu que gastava exatamente o dobro do que ganhava. Para resolver o problema, ela fez o que muita gente faz: recorreu ao cartão de crédito. Em pouco tempo tinha 3 cartões, mas como só pagava o mínimo das faturas, entrou numa fria ainda maior.

Nesse buraco, Daphne fez o que ela mesma chama de “loucura para não enlouquecer”: contraiu um empréstimo no nome da avó. Passado pouco tempo, lá estava ela devendo de novo. Mas como o que é ruim sempre pode piorar, Daphne emprestou cheques para conhecidos, financiou compras para parentes e começou a namorar. Mais problemas: os amigos e parentes não quitavam as dívidas, o namorado sempre tinha que receber os melhores presentes (que incluía até abastecer o carro dele) e sobrava tudo para Daphne, que continuava achando que a solução era contrair um novo empréstimo para quitar os antigos.

Hoje, como ela diz, se livrou do namorado e está tentando se recuperar por meio das dicas que acompanha aqui no blog. Ela conta como está atualmente:

“Não vou dizer que estou sem dívidas, mas hoje não compro nada sem pensar mil vezes. Peguei todo dinheiro que recebi neste final de ano (férias e 13º) e estou quitando tudo o que posso. Para o ano que vem já tenho meu propósito: pagar minhas contas. Ainda não venci, mas estou a caminho e logo vou poder contar a minha vitória!”

Mas qual motivo levou nossa amiga a fazer isso durante todos esses anos? A baixa autoestima. Isso mesmo! Essa era a raiz do problema. Daphne achava que só iria agradar as pessoas se fizesse tudo o que elas quisessem e, por não se dar o devido valor, não se preocupava nem com seu próprio nome.

Por isso, você que é uma “diva blindete” deve começar este ano SE VALORIZANDO. É ótimo dar valor ao dinheiro, ao emprego, à poupança, ao planejamento etc., mas nada disso está acima de você.

Nos vemos!
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