Mau atendimento virou lei

por | fev 25, 2014 | Carreira Profissional

Você não fica roxa de raiva com a maneira que tem sido atendida ultimamente? O que está acontecendo com esse mundo? 

Longe de querer inventar uma fórmula para não ser mais mal-atendida, o post de hoje tem a intenção de fazer uma reflexão sobre o assunto, além de um desabafo desta blindete que anda cansada de ser mal-atendida! Veja o diálogo abaixo (que aconteceu em um prédio super conhecido na Av. Paulista) e me diga se isso só acontece comigo:

_ Bom dia, meu nome é Patricia. Eu vim falar com a Fulana, da empresa X.

_ Empresa X…? Aqui não tem nenhuma empresa X… – diz o atendente da portaria, que trabalha de terno e gravata, em uma mesa imensa de mármore branco tão bem polido que até brilha.

_ Tem sim, fica no 9˚ andar.

_ Ah, é? E você veio falar com quem?

_ Com a Fulana.

_ Ééééé… Qual seu nome?

_ Patricia.

_ Dona “Priscila”, a senhora tem certeza que é aqui?

_ Tenho, 9˚ andar, sala 911.

_ Você tem o telefone de lá?

_ Tenho. Você quer anotar?

_ “Falaê”, mas eu acho que você está enganada, essa empresa deve ser no outro lado da avenida…

_ Eu posso te dar o telefone, mas você vai anotar onde? Não estou vendo nenhum papel ou caneta com você…

_ Anotar? Ah… espera… Ôôôôôôôô, Cidinhaaaaaa (gritando para uma moça na outra ponta da mesa). Me dá uma caneta? (A Cidinha desliza uma caneta pelo mármore). Pronto, moça. Fala o número.

_ Moço, e o papel? Vai anotar na mão?

_ Pô, Cidinha (gritanto), você nem pra me dar um papel? Pelo amor de Deus, hein? Dá um rascunho, aí!

A Cidinha grita que só tem um bloco e é dela. A fila na recepção cresce, mas o sujeito nem liga e começa a procurar um papel com toda calma do mundo. Como não encontra, resolve tentar outra tática.

_ Cidinhaaaaa, essa moça aqui… Qual o seu nome mesmo, Claudia?

_ Meu nome é Patricia.

_ Ó, essa moça aqui vai na empresa X. Mas não é aqui não, né?

_ Lógico que é! – responde a Cidinha – É no 9˚ andar, sala 911. Liga lá!

_ Bom, se é aqui eu olho na lista de ramais…

A criatura me abre uma gaveta e puxa a lista com TODOS os ramais de TODAS as empresas do edifício. Leva uma eternidade para perceber que o 9˚ andar fica entre o 8˚ e o 10˚ e liga lá.

_ Alô? Quem é? Giovana? Aqui é o Beltrano da recepção, tudo bem? Calor hoje, né, amiga? Olha, eu tô aqui com uma pessoa na portaria é aaaaaa…. (começa a estalar os dedos pra mim e, como eu não respondo, ele cobre o telefone e pergunta). Ô, moça, como é o seu nome mesmo?

_ Pa-tri-ci-a.

_ É a Patrícia que tá aqui na portaria… Oi? Com quem ela veio falar? “Péraê”… “Priscila”, você veio falar com quem mesmo?

_ Meu nome é Patricia e eu vim falar com a Fulana!

_ É com a Fulana que ela quer falar, pode subir? Ela tá nervosa aqui, viu? É… hoje tá que tá essa portaria! Ah, tá… Obrigado, hein! Tchau!

_ Moça, documento com foto, por favor.

Dou o documento e ele fica olhando de um lado e de outro e nada de fazer o meu crachá de entrada. Daí eu não aguento e digo:

_ Moço, por favor, eu tô me atrasando aqui, você pode ser um pouquinho mais rápido, por favor?

_ Moça, tem paciência, não adianta nada ficar nervosa. A senhora devia se acalmar! Cidinhaaaaaaa… Joga etiqueta “aê” pra mim, porque as minhas acabaram!

Cidinha joga as etiquetas e o cidadão percebe que perdeu a caneta que havia acabado de ganhar… Eu respiro fundo e penso que estou nas Bahamas. Depois de quase dez minutos, o sujeito liberou a minha entrada. Detalhe: quando cheguei na portaria, não havia ninguém na minha frente, mas, quando saí, tinha uma fila de umas 20 pessoas bufando e reclamando.

Certamente essas pessoas iam ser mal-educadas com o porteiro, pois estavam cansadas de esperar pela vez. Eram 9 da manhã e já havia uma atmosfera de stress no local, porque uma única pessoa resolveu não fazer seu trabalho direito. Por outro lado, as empresas estão mais preocupadas em ter uma recepção linda e maravilhosa, no que se refere à aparência, do que treinar pessoas para atender linda e maravilhosamente quem chega à empresa… Uma pena.

O que eu quero dizer com tudo isso (além do desabafo), é que você reflita em como os padrões hoje em dia estão baixos. Eu diria que eles estão abaixo do mínimo que se deve considerar. As pessoas não têm o mínimo de habilidade para exercerem suas funções e não estão nem aí para isso. Elas não têm mais vergonha de nada e a falta de vergonha é uma coisa muito ruim. Guarde esta frase dita por Renato Cardoso em uma palestra que tive o privilégio de assistir domingo passado:

“As pessoas vivem na vergonha quando não se envergonham de seus maus comportamentos ou quando não usam essa vergonha como força para sair dessa situação.” 

Nos vemos!
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